INFLAMAÇÃO NO HIPOTÁLAMO UMA DAS CAUSAS DA OBESIDADE
Segundo o
documento, elaborado com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o
sobrepeso em adultos no Brasil passou de 51,1% em 2010, para 54,1% em 2014, um
terço da população mundial está acima do peso , a obesidade não tem uma causa
principal definida. O que se sabe é que é provocada por diversos fatores; entre
eles, genéticos, ambientais e sociais. Mas ninguém, ainda, consegue explicar
exatamente o porquê do início da doença, de onde e como ela é despertada.
Em um estudo
realizado na universidade da cidade do México, Obesidad Segundo o documento, elaborado com base em dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o sobrepeso em adultos no Brasil passou de 51,1% em 2010, para 54,1% em 2014, um terço da população mundial está acima do peso , a obesidade não tem uma e e Excesso de Peso,
constatou que mulheres no climatério sofrem alterações no sistema endócrino que
afetam a aparência e distribuição de gordura corporal tornando-se propensos à
obesidade e a várias doenças crônicas. O mesmo estudos relata sobre um alto
índice de pessoas com obesidade (OB)e Sobre Peso(SP) ou estão em risco de
sofrer desta patologia por conta das
conseqüências de algumas doenças como: diabetes, tensão arterial elevada,
isquêmicas, doenças cardíacas e doenças cerebrovasculares. Aumentando os riscos
de invalidez e à mortalidade prematura e morbidade.
As taxas de obesidade (OB)e Sobrepeso(SP),crescem conforme aumenta a idade. Este mesmo padrão foi observado em
vários países, como pelo NHANES III (Centro Nacional de Estatísticas de Saúde)
nos Estados Unidos e pela primeira pesquisa sobre Obesidade em Uruguai. Ambos
mostraram que as taxas Sobrepeso(SP) e obesidade (OB) subiram conforme o aumento da idade com um índice maior para mulheres do que em
homens após 55 anos de idade, por conseqüência de ingestão de alimentos ricos em
carboidratos e rico em gordura.
Semelhante a
estes resultados, foi relatada pela Pesquisa Nacional de Saúde (ENSA
2000), no
México, o mesmo Aumento que relatou com maior risco de figuras IMC (Índice de
massa Corporal), hipertensão entre outras, tais como diabetes mellitus,
dislipidemias e albuminúria. Também foram associada o Aumento no IMC. Um
IMC> 25 kg / m2 ,o que representa um alto risco de que o AVC em mulheres
ocorre em um IMC ≥27 kg / m2.
Neste
estudo, o IMC médio foi de 27,3 kg / m2, que significa que 50% das mulheres
estão em risco de acidente vascular cerebral a partir de 40 anos, risco estes
significativos.
Sua média
desde o IMC foi de 27,5 kg / m2.
Este mesmo estudo relata sobrepeso e as taxas de
obesidade entre as mulheres que não executam atividade física.
O que
confirma que a obesidade tem sido um problema mundial.
Trabalhos de
conscientizações sobre a necessidade de praticar atividade física tem sido empregadas como
fator de proteção para a atenuação do Sobrepeso(SP) e obesidade (OB).
Foi relatado
por Lahti-Koski M. et. Al, que encontraram um IMC maior em indivíduos com
níveis mais baixos de escolaridade, supondo que esse baixo nível de
escolaridade associa a um baixo nível de conhecimento da obesidade e suas
ligações a outras doenças.
Inflamação
no Hipotálamo e um dos fatores que causam
a Obesidade
Uma doença
que era considerada um problema relacionado ao excesso de gordura. Surpreendeu
quando estudos revelaram estar ligado diretamente ao cérebro.
Nos últimos
anos, cientistas como vamos ver mais adiante reforçam que o sistema nervoso
central possui um papel fundamental nos caminhos que levam ao desenvolvimento
da patologia. Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp) comprovou, pela primeira vez na medicina, que o cérebro de obesos
funciona de forma diferente, comparando-se ao de pessoas magras. Os resultados
abriram novas perspectivas terapêuticas, como o desenvolvimento de tratamentos
mais eficazes.
Disfunção hipotalâmica pode aumentar a obesidade
Foram efetuados estudos que levam ao conhecimento conhecimento sobre os mecanismos que levam à perda do controle homeostático do balanço energético em modelos animais de obesidade. Esses mecanismos envolvem o desenvolvimento de um processo inflamatório no hipotálamo e eventualmente lesão neuronal, resultando em resistência local à ação dos hormônios leptina e da insulina. Em humanos também existem indícios, de que alterações semelhantes estejam presentes na obesidade. Intervenções capazes de frear ou limitar esse processo podem se tornar importantes estratégias para a prevenção e o tratamento da obesidade e de doenças relacionadas.
Neuromodulação Hipotalâmica: uma proposta terapêutica para obesidade
A neuromodulação hipotalâmica é uma técnica experimental que vem sendo apontada como uma alternativa promissora às cirurgias bariátricas no tratamento da obesidade. Com o emprego desse moderno procedimento cirúrgico, têm sido obtidos bons resultados, com menor número de falhas terapêuticas e proporcionando melhor qualidade de vida pós-operatória aos pacientes, com menos complicações e riscos. É notória sua estreita relação com os diversos mecanismos presentes na fisiopatologia da obesidade, como fatores psíquicos envolvendo as compulsões alimentares e mediadas pelo sistema límbico e fatores neuroendócrinos, sobre os quais a cirurgia bariátrica não atua. Sendo assim, com o advento da teoria dos centros de fome saciedade, envolvendo os núcleos do hipotálamo lateral e ventromedial.
Inflamação no Hipotálamo esta ligado Diretamente na Obesidade
Pesquisa mais recentes, feitas por alguns grupos de médicos demonstra
que a obesidade pode ser causada por algum distúrbio provocado no cérebro.
Lício
Velloso, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Ciências
Médicas da Unicamp e orientador do estudo. Explica:
“O nosso conhecimento a esse respeito cresceu
de tal forma que hoje nós acreditamos que a obesidade decorra, principalmente,
de algum erro no processamento de informações que chegam ao sistema nervoso
central”.
Simone van
de Sande-Lee, endocrinologista e autora da pesquisa relata que “Foi exatamente
a falha nessa comunicação que conseguimos demonstrar no cérebro de humanos”
Para chegar
a essa conclusão, porém, o caminho foi longo. O primeiro indício de que havia
algum problema no cérebro de obesos foi descrito em 1994, quando uma equipe
norte-americana revelou a leptina e sua função. Em 2005, o grupo da Unicamp
entendeu o motivo pelo qual o cérebro passa a responder inadequadamente à
leptina, tornando-se resistente a ela.
Após
experimentos com camundongos, também pela primeira vez. Em 2009, a causa dessa
inflamação foi descrita pelo mesmo grupo de Campinas. “Ácidos graxos encontrados
em gordura animal provocavam a inflamação do hipotálamo”, esclarece Velloso.
Após essas constatações, faltava provar que todo o processo poderia ocorrer no
cérebro humano. “Como o hipotálamo fica em uma região no interior do órgão,
procuramos alternativas que não fossem invasivas”, conta o orientador do
estudo.
Para avaliar
as possíveis alterações no funcionamento cerebral, os pesquisadores optaram por
estudar imagens de ressonância magnética funcional (RMf). Elas foram obtidas
antes e depois dos pacientes passarem pela cirurgia bariátrica . " A RMf é como
um filme do órgão. Ela permite avaliar a atividade dos neurônios, se eles estão
muito ou pouco ativos em determinado momento”, explica Simone.
Inflamação
A análise do
líquidocefalorraquidiano e das imagens de ressonância magnética funcional dos
indivíduos obesos que passaram pela cirurgia bariátrica, demonstrou que a
inflamação causa um dano irreversível no hitpotálamo. Segundo Velloso, os
obesos que perdem muito peso como os que passaram pela cirurgia , têm recuperam
parcialmente as função do hipotálamo, Não ha comprovação que , com o passar do
tempo, isso melhore. Foi observado que mesmo perdendo bastante peso, essas
pessoas não conseguem chegar ao peso do magro. “Acreditando que o hipotálamo
esteja danificado e, aparentemente, esse dano é irreversível.”
Com essas
informações, os cientistas acreditam que uma das razões que possam provocar tal
dano ao hipotálamo seja a ingestão a longo prazo de alimentos ricos em gordura
saturada. “Quanto mais longo o tempo de alimentação com gordura saturada, maior
o dano”, aponta Velloso. Segundo uma pesquisa efetuada pela proDiet , os ácidos
graxos saturados possuem propriedades moleculares que ativam uma resposta
inflamatória, desencadeada por um receptor do sistema imune denominado TollLike
Receptor-4, na região do hipotálamo. Quando ocorre tal inflamação por exposição
prolongada a ácidos graxos saturados, ocorre também a apoptose (morte celular)
de neurônios e o hipotálamo perde parte de sua função, sendo praticamente
irreversível.
“É essencial
que sejam descobertos os fatores diretamente envolvidos com a doença”, destaca
Velloso. Uma patologia que afeta muitos países. De acordo com o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística,no Brasil
há 38,8 milhões de pessoas com sobrepeso ou obesidade, o que representa
aproximadamente 22% da população.
Dados estas
informações e necessário descobrir quais alimentos podem provocar esta inflamação
Hipotalâmica.
Exemplos de
alimentos contendo uma proporção alta da gordura saturada incluem os produtos
com gordura animal, como creme, queijo, manteiga,margarina, sebo, banha e carnes gordas. Alguns produtos
vegetais contêm bastante gordura saturada, como óleo de coco e óleo de
palmiste. Muitos alimentos preparados industrialmente, também contêm níveis
elevados de gordura saturada: biscoito recheado, pizza, salsicha, sobremesas relativas a
leite.
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FONTE : http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2011/08/19/interna_ciencia_saude,266189/inflamacao-do-hipotalamo-e-um-dos-fatores-relacionados-a-obesidade.shtml
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