ACNE NA ADOLESCÊNCIA
CAUSAS E TRATAMENTOS
A acne vulgar é uma dermatose crônica de etiologia multifatorial frequente em 85% da população, sendo mais comum em adolescentes. Com um número estimado de 60% no público feminino, e 70% no masculino, podendo haver regressão após os 20 anos de idade e persistir na idade adulta.
Esta Dermatose ocorre em todas as etnias, menos intensa entre orientais e negros.
A incidência da acne na adolescência atinge cerca 66%, na faixa etária entre 11 e 20 anos, onde os picos de maior incidência no sexo feminino entre 14-17 anos e entre 16-19 anos nos rapazes, pela alta freqüência de distúrbios endócrinos.
As peles lipídica (excesso de oleosidade), mais comum em adolescentes, ocorre pela produção em excesso de sebo, espalhando-se pela mesma e dilatando os óstios (poros) foliculares. Nesse tipo de pele o sebo é produzido em excesso pelas glândulas sebáceas e a degradação dos lipídeos presentes na superfície da pele .
A princípio inicia por comedão (cravos) fechado ou branco, não tão visível, mas palpável. Com a evolução do processo e o acúmulo de conócitos e sebo, há formação de comedões aberto ou negro, ou seja, é a lesão elementar e primária da acne. Os comedões são formados por 20 á 60% de água, 20% de lipídeos, 15% de compostos nitrogenados, 1% de aminoácidos essenciais e microrganismos.
FATORES
DESENCADEANTES DA ACNE
Pré
Disposição Hormonal
A
influência hormonal é um fator coadjuvante na etiopatogenia da acne vulgar,
exerce papel vital para o surgimento e/ou manutenção do quadro dessa dermatose
em alguns de seus portadores. Os andrógenos estimulam o desenvolvimento e
secreção da glândula sebácea como por exemplo, o sulfato deidrostestosterona,
hormônio responsável pelo aparecimento de pelos pubianos e axilares, seborreia,
odores axilares e acne.
Período
Menstrual
Quanto
à relação do agravamento da acne com o período menstrual, pode ser explicado,
dois dias que antecedem o início da menstruação, onde ocorre a diminuição do
diâmetro de abertura do folículo pilossebáceo, ou seja, a redução do fluxo do
sebo para a superfície da pele. Sabemos que a presença de colônias de bactérias
na camada externa da pele reage com o sistema natural de defesa do organismo
gerando uma reação inflamatória, produzindo a Acne.
Hereditariedade
A
hereditariedade também tem um papel importante em relação ao tamanho e a
atividade da glândula sebácea na puberdade, que é a estrutura alvo da acne em
jovens. Quando o pai e a mãe apresentam quadro clínico da acne, há mais chances
do comprometimento dos filhos. Essa influência genética será proporcional ao
grau da dermatose, que ocorre sobre o controle hormonal, a hiperqueratinização
folicular e a secreção sebácea, mas não sobre a infecção bacteriana.
Alimentação
Quanto
à dieta, de acordo com os dermatologista não acreditam que haja relação entre
acne e alguns tipos de alimentos. Porém, recentemente foi demonstrado que a ingestão
de alimentos com carga glicêmica elevada leva a hiperinsulina, o qual age
sinergicamente com a deidrostestosterona na unidade pilossebácea, estimulando a
produção de sebo, podendo estar implicado no aparecimento da acne.
ASPECTO
EMOCIONAL
Autoestima
Em
um estudo acadêmico realizado por alunos da Universidade Tuiuti no Paraná,
constatou-se que acne, principal afecção cutânea na adolescência, pode causar
distúrbios emocionais, deixar cicatrizes permanentes, causar efeitos negativos
no desenvolvimento e na autoestima do adolescente.
Outro
aspecto a ser considerado, é o grau de sofrimento da acne psicossocial e stress
do paciente. A aparência, preocupa os adolescentes. Mesmo lesões leves podem
influenciar na autoestima e no comportamento dos adolescentes sendo em alguns
casos mais graves, necessário um acompanhamento psicoterapêutico.
HIGIENIZAÇÃO
Engana-se
quem acha que esfregar a pele na hora de fazer a higiene é o ideal. Lembre-se
que sua pele tem excesso de oleosidade, quando mais pressionar maior será o
estimulo das glândulas sebáceas que produz a oleosidade da pele, A limpeza deve
ser feita diariamente com sabonetes apropriados para pele oleosa, OILL FREE, de
forma delicada, e a secagem deve ser somente encostando a toalha limpa para que
não aja contaminação com microrganismo, e sua toalha não poderá ser
compartilhada com os demais.
Loções
tônica adstringentes são recomentáveis pois ajudam no controle de oleosidade.
TRATAMENTOS
Tratamento
com Antibióticos
A
Bactéria Propionibacterium acnes é considerado uma patologia (doença)
oportunista causando uma variedade de infecções, este microrganismo é
principalmente reconhecido pelo seu papel na acne vulgar, pois contribui para a
fase inflamatória da doença. Esta relação com a acne vulgar é evidenciada em
casos de tratamento com antibióticos nos quais não se obteve êxito por se
tratar de linhagens resistentes aos antimicrobianos utilizados.
A
terapia oral está centrada no uso da isotretinoína, principalmente na acne
severa e resistente a tratamentos anteriores, pela excelente melhora do quadro
e segurança no uso, comprovados ao longo de mais de 20 anos de estudo.
Antibióticos sistêmicos, anticoncepcionais orais e antiandrogênicos também
constituem alternativas eficazes na terapia oral.
Cicatrizes
também podem ser tratadas por técnicas mais recentes, como o resurfacing com
laser de CO2 e o preenchimento, além da dermabrasão e do uso do
"punch".
É
importante ressaltar que em casos de Acne de graus mais Severos IV
e V, o tratamento compete somente aos Médicos e Dermatologistas,
desabilitando profissionais da área de estética a indicar medicamentos de via
oral, por mais experiente que os mesmos sejam, Porem os médicos podem
solicitar tratamento em parceria com os profissionais de estética, que usara
técnicas para potencializar o tratamento, melhorando os efeitos
secativos, clareador, adstringentes e antissépticas da área diminuindo os
efeitos indesejáveis da acne, Lembre se, cabe ao dermatologista a escolha
do melhor método a seu paciente, o que constitui hoje o grande desafio no
tratamento da acne vulgar.
Argila
Técnicas
de tratamento como a argila, tem se evidenciado nos casos de acne, nos graus
mais leves ex: grau I, II e III por promover a redução da oleosidade da pele,
do quadro inflamatório da acne, além de
Melhorar
o aspecto geral da pele.
A
utilização de recursos minerais com finalidade terapêutica, faz parte dos mais
antigos e modernos tratados populares. Povos antigos como no Egito já usavam
na, estética. Na Índia até os dias de hoje, é muito empregada no tratamento
de muitas doenças. Hipócrates, médico grego, considerado o pai da medicina, frequentemente
utilizava a argila em seus tratamentos e ensinava seus discípulos como usá-la.
É
um material natural de granulação muito fina, que quando umedecida, apresenta
certa plasticidade, que designa partículas minúsculas que contribuem para seu
grande poder de adsorção.
Em
tratamentos estéticos controla a produção sebácea e regula a queratinizção.
Rica em Cobre, ação anti-inflamatória benéfica na acne e possui pH neutro.
Dependendo
dos materiais encontrados nas argilas as máscaras podem ser utilizadas como:
secativas, clareadoras, adstringentes e anti-sépticas.
“Para pensar”
“Ao que parece, a
profunda relação de dependência do homem com a terra, faz com que esse, perceba
que ela possui virtudes e “alguma coisa” que é capaz de restaurar a sua saúde e
fazer o bem, de alguma forma. Da terra tiramos nosso alimento, a nossa água e
dela depende a nossa vida. Nela reside energia e a força de alento e manutenção
da vida. Nada mais sábio do que utilizá-la como remédio"
-autor desconhecido
Saiba
mais sobre as argilas acessando o link:
https://micropigmentacaoadrianefigura.blogspot.com.br/2017/06/opcoes-de-tratamento-com-argila.html
https://micropigmentacaoadrianefigura.blogspot.com.br/2017/06/opcoes-de-tratamento-com-argila.html
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fonte: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=2366&fase=imprime
Acne vulgar/Acne vulgaris.
http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/04/USO-DA-ARGILA.pdf
USO DA ARGILA NO TRATAMENTO PREVENTIVO DA ACNE NA ADOLESCÊNCIA
Acne vulgar/Acne vulgaris.
http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/04/USO-DA-ARGILA.pdf
USO DA ARGILA NO TRATAMENTO PREVENTIVO DA ACNE NA ADOLESCÊNCIA
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